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Mostrando postagens de outubro, 2006

Peixes terrestres e irmãos

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Antigo fóssil de peixe preenche lacuna evolutiva, afirmam cientistas (UOL) É interessante como cada dia que passa aprendemos mais e mais coisas. Mas ainda mais interessante é o fato de que coisas que já deveríamos ter aprendido há muito tempo ainda teimamos em não aprender. Na verdade eu diria até mais: nós não queremos aprender. Todo aprendizado se dá por repetição. Algumas coisas, mais intuitivas, como por exemplo somar quantias pequenas (2+2=4), se aprende rapidamente com poucas repetições. Outras naturalmente é preciso repetir (e repetir e repetir e repetir) incansavelmente para podermos manter a informação em nosso cérebro. Por exemplo, quem aí sabe de cabeça quando e onde usar as diferentes formas de escrever o porquê? (por que, por quê, porque e porquê). A repetição e o uso constante nos fazem realmente impregnarmos as definições e os usos acertados das palavras e das coisas. em nossas mentes. Assim é que se dá a evolução. Por repetição, acerto, erro e reajuste, as coisas vão se

Perguntas e Respostas

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Perguntar é uma arte! Existem perguntas que nos perseguem desde muito tempo. Quando falo nos perseguem, não estou apenas me referindo a eu e a você, mas à humanidade de maneira geral, talvez com raras e cada vez menores exceções. Responder bem a uma pergunta é fácil se compararmos com a dificuldade de prepararmos uma boa pergunta. Os grandes mestres da humanidade o foram por saberem fazer bem as duas coisas. Bem responder e principalmente, bem perguntar. Dois exemplos: Foi perguntado ao Dalai Lama: Pergunta: Seria possível sintetizar as religiões — budismo, judaísmo, cristianismo, hinduísmo — juntando o melhor de cada uma para formar uma religião mundial? Dalai Lama: Formar uma única religião é difícil e não particularmente desejável. Todavia, sendo que o amor é essencial a todas as religiões, poderíamos falar na religião universal do amor. [...] Além do mais, penso que a diversidade de fé é útil. Leia a entrevista completa clicando aqui. Concordo em gênero, número e grau com o 14º Dal

Até que ponto

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Não é fácil me deixar completamente indignado, revoltado. Pelo menos eu acho. Mas algo que li hoje na Tribuna do Norte me deixou muito perto disso. Muito perto mesmo. Se vocês não leram ou não ficaram sabendo do caso, leiam-no abaixo na íntegra. Coloquei também o link para a notícia no Diário de Natal. Rapaz afirma que matou vendedora (Tribuna) Homem confessa que torturou e enterrou mulher viva (Diário) Não vou comentar sobre a matéria pois você podem vê-la nos links acima. Mas também não é só por esse motivo que não vou falar sobre o caso. Minha razão é muito simples: com o que fiquei mais indignado não foi com o fato de ele ter feito o que fez, mas com a reação da maioria das pessoas ao que ele cometeu. E olha que as pessoas que deixaram seus comentários nem podem ser acusadas de não terem instrução, pois deixaram seus comentários numa página de internet, à qual nem todos têm acesso e muitos dos que têm nem sabem como fazer para deixar comentários. É triste ainda perceber o quanto nó

Rei

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Somos todos iguais. Essa oração já deu, dá e ainda vai dar muita controvérsia. Basta pensarmos um pouquinho sobre ela para podermos imaginar o porquê. Somos de lugares diferentes. Nascemos de pais diferentes. Falamos línguas diferentes. Temos cores diferentes. Temos gostos diferentes. Temos capacidades diferentes. Temos religiões diferentes. Mas mesmo quando Temos religiões iguais; Temos capacidades iguais; Temos gostos iguais; Temos cores iguais; Falamos línguas iguais; Nascemos de pais iguais; Somos de lugares iguais; A oração ainda continua, e talvez ainda com mais força, a ser controversa. E nem precisa pensar muito para saber o porquê. Somos todos iguais. Mas, apesar de toda essa conversa, Rei também faz cocô! Cartuns retirados do site: Világökörség Karikatúra Magazin

Distância

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Quando dizemos que estamos distantes de algo é fácil de compreender quando estamos falando de coisas físicas. Mas quando dizemos que estamos distantes do passado, o que na verdade significa isso? Como se mede a distância que estamos do que já vivemos? Tem coisas que acabamos de viver que já parece ter acontecido a milhões de anos pois tem pouquíssima importância e a gente já esqueceu. Entretanto, tem coisas que por mais tempo que passe, mais parece que nos aproximamos dela, ou que, pelo menos, ela não está se distanciando. Mistérios do tempo. Mas não do tempo que não volta mais pois esse não existe. O tempo não volta, nós é que parece que ficamos parados no tempo (do mesmo modo que ficamos parados no espaço) vivendo no passado em vez de vivermos o presente. Não é que nos esqueçamos do que passou, já que sem isso não seríamos o que somos hoje; lembremos do passado, mas não o vivamos novamente. Quando muito, que possamos olhar para ele, dele tirarmos lições e então aplicarmos no nosso pr

7000

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Volvo 7000 Números sempre foram, e creio que sempre serão uma fascinação pra mim. Em si eles não são nada, mas se demoramos pensando muito neles percebemos que exatamente por essa caraterística, por não serem nada sozinhos, eles são muito importantes para a nossa vida. Diria que eles são essenciais. O mais "engraçado" é que o exemplo dos números deveria ser seguido por nós, mas parece que nem se damos conta disso. "Como assim seguido por nós", você podem estar se perguntando. Recebi um e-mail essa semana que tem um pensamento muito interessante e que talvez esclareça um pouco o que estou querendo dizer. É o seguinte: "Não paute sua vida, nem sua carreira, pelo dinheiro. ... Napoleão não invadiu a Europa por dinheiro, Hitler não matou seis milhões de judeus por dinheiro, Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro, e, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de sonhar. E tudo que fica pronto na vida foi cons