R I A

Um robô desenhando um robô desenhando um robô desenhando um robô, recursivamente...
(Imagem gerada por Inteligência Artificial, baseada em descrição pessoal)

Go. 

Mas fique por aqui.

Pelo menos por alguns minutos.

"My floor goban with a game in progress." ("Meu goban [tabuleiro de Go] de chão com um jogo em andamento" Foto retirada da Wikipedia.)

Go é um antigo jogo chinês de tabuleiro que tem mais de 2500 anos e que, aparentemente, é o mais antigo que ainda é jogado regularmente em nossos dias. Talvez não tanto por nós ocidentais, mas no mundo inteiro, há aproximadamente 46 milhões de jogadores ativos dos quais aproximadamente metade estão no leste da ásia.

Go.

Bom que ainda está aqui.

Pode ficar por mais alguns instantes?

Como muitas palavras, go é uma que pode ter vários significados. E, quando mudamos de língua, toma ainda outros. Permaneçamos no português, por enquanto. Caso você seja ou esteja em Brasília e/ou cercanias ou, neste momento, esteja ligado a Geografia, pode ter pensado no estado de Goiás, quando leu Go no início. Não acho que alguém tenha pensado nessa hipótese em primeiro lugar. E também acho pouco provável que o primeiro pensamento tenha sido sobre o jogo Chinês.

Talvez, caso você conheça inglês, inclusive, deve ter começado achando que eu estava mandando você ir, já que essa é a significação da palavra/verbo go em inglês.

Se conhecer Esperanto - que tenho procurado estudar, pois acho a ideia da língua algo louvável, apesar de saber que dificilmente alcançará seu objetivo de ser a Lingvo Internacia - deve lembrar que como todos os substantivos da língua terminam com a letra O, go é um substantivo. Então, o que é go, em Esperanto? O nome da letra G. :D

Go.

Go stou?

Não sei se gostei também, mas ainda bem que ainda está aqui.

Falo isso pois, como esse texto foi começado muito tempo atrás e não anotei qual seria a conclusão ou qual foi a minha ideia inicial para ele, não consigo mais escrever com a intenção original. E, sendo assim, eu tendo a acreditar que nem eu mesmo gosto do que estou escrevendo quando não estou escrevendo com a intenção original. Mesmo assim, ainda estou aqui. E, pelo jeito, você também.

Assim sendo, e apesar disso, se você ainda permanece aqui, das duas uma, ou tem nada melhor que fazer - coisa que eu duvido - ou realmente gosta de acompanhar pensamentos aleatórios que, talvez, cheguem em algum lugar interessante. Pelo menos esse é um dos motivos pelo qual eu escrevo. Pouco, mas de vez em quando. Mais "em quando" do que "de vez".

Ainda existem muitas outras acepções e nomeações que poderia enumerar sobre a palavra (ou letras juntas) GO. Se quiser, siga esse link (em inglês) para ver uma lista com diversas outras coisas que se chamam go ou GO ou GO! ou G.O. Tem até um evento no RN que se chama GO! RN e que só descobri graças a esse texto. Foi assim renomeado em 2020 e a edição mais recente foi em 2025, há alguns dias.

Eu tenho, e prevejo que já estou me encaminhando para fim do texto, a ligeira impressão que a intenção original dessa pensata (como diria meu amigo Jomar) era para refletir de modo engraçado e linguístico sobre imagens geradas por IA - daí o título de R I A e a ligação que minha mente insana fez com o verbo ir e devo ter me perguntado para onde estamos indo com ela e o que dela faremos em nossas vidas. 

As mudanças já são imensas. Quase tudo que estamos fazendo hoje em dia parece já ter algo de IA integrado, mesmo que seja apenas uma propaganda enganosa, dizendo que tem IA no produto. Será que já existe pasta dentária com IA? Vale pesquisar... :D

Por exemplo. A imagem inicial do post foi gerada por IA e me fez rir. Dados estranhos com robôs bem esquisitos. Mas, fosse eu fazer esse desenho, imagino que sairia ainda mais esquisito... Aqui eu lembro de uma cena do filme Eu, Robô (I, Robot, 2004, com Will Smith, baseado em obras de um dos meus escritores favoritos, Isaac Asimov) onde há um papo entre o detetive Del Spooner (personagem de Smith) e Sonny, o Robô do título. O papo é mais ou menos assim (o vídeo abaixo é em inglês e é um recorte do filme, editado com música extra - encontrado na internet):

Del Spooner: Você é apenas uma máquina. Uma imitação da vida. Um robô consegue escrever uma sinfonia? Um robô consegue transformar uma... tela em em branco em uma bela obra de arte?

Sonny: Você consegue?

Recomendo assistir ao filme, mas não foi pelo filme que escrevi esse texto. Calhou que ontem, por coincidência?, me deparei com ele, exatamente nessa parte e, assim, como não usá-lo já que estou no mesmo contexto da cena?

Onde iremos parar? Difícil prever.

Onde iremos? Nossa escolha.

Iremos? Certeza.

Façamos o melhor com toda e qualquer ferramenta que apareça em nossa vida. 

Uma caneta pode servir para escrever coisas boas, ruins, construir e destruir vidas. E essa construção/destruição pode ser de maneira mental, psicológica e até mesmo física. Já li histórias que me marcaram profundamente, também do lado positivo quanto de maneira negativa. Já li matérias onde pessoas utilizaram canetas para machucar e ferir outras pessoas e reportagem onde alguém foi salvo por uma caneta BIC utilizada por um médico para fazer uma traqueostomia improvisada...

Sejamos naturalmente inteligentes e bem utilizemos a nossa para podermos bem utilizar a artificial.

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P.s.1: que dedos, e braços, mais estranhos o robô desenhista tem...

P.s.2: retornei a esse texto depois de começá-lo há quase um ano, por volta do dia 27 de novembro de 2024. Hoje é 07 de novembro de 2025. E hoje, quando recomeço do parágrafo do GO! RN, já é dia 12...

P.s.3: que dados mais esquisitos estão espalhados na mesa...

P.s.4: termino no dia 12 e hoje publico. Qualquer erro é culpa minha, pois, com exceção da imagem, o post inteiro foi criado com a minha IN, Intelijumência Natural.