Pensações

Arcos-íris Arco-íris jorrando em jarros © Mackenzie Melo, Mar 2024 A natureza nos ensina muito e nós, ainda assim, teimamos em não aceitar seus ensinamentos. Hoje é a véspera da páscoa, 30 de março.  A páscoa não era uma data muito celebrada - pelo menos em minha memória afetiva - lá em casa. Sei que comíamos chocolate em forma de ovo e adorávamos ver o que vinha dentro dos maiores, mas não tenho memórias reais de celebrações e grandes explicações do que era, do que é a Páscoa. Um dos meus irmãos - o mais velho dentre os homens - hoje fará uma palestra sobre esse tema no Grupo Espírita que frequento, o Cantinho de Luz, em Peabody, MA. Não, não é no Maranhão. É em Massachusetts, nos EUA. O texto de hoje vai ser composto apenas de orações, não necessariamente conectadas umas com as outras. E, também, não necessariamente religiosas.  Diferentemente dos arcos-íris, onde as cores se misturam e, apesar de contarmos sete, são milhares, milhões de tons que sendo mesclados uns com os outros vão

X A letra x é interessante. Serve na matemática para indicar a indefinição. No português, tem sons diferentes, a depender da palavra, mas também depende da pessoa que a pronúncia. Em sexta , por exemplo, para mim, a letra tem o som de Ch, mas para muitos mineiros tem o som de s. Em exata , tem som de Z. Em inglês, uma curiosidade interessante para mim é a inexatidão com que ela pode ser interpretada. Como na incógnita da matemática, em The X-Files, Os Arquivos X, aqueles que ninguém consegue explicar. Mas também, devido à pronúncia, X se pronúncia como Ex e tem o mesmo sentido que em português, como em The X-Men, que pode ser entendido também como Os Ex-Humanos... Tudo na vida tem curiosidade, basta querermos saber um pouco mais e prestar atenção às coisas. Depois, é se perguntar e ir em busca de respostas, sem se satisfazer apenas com as obviedades que encontramos à primeira vista. Talvez tenha sido por isso e ainda seja por isso que eu amei e continuo amando The X Files,

Perfeição Pensei ontem, enquanto escrevia sobre o 31 se todos os textos seriam ligados à matemática. Decidi que não, mas não apenas porque não sou matemático, sim porque não quero me limitar a um assunto apenas. Sei que quero escrever sobre o que vier na cabeça. Indo para casa pensei até que, caso apareça, pode sair poesia, apenas um título, textos maiores ou menores... Só não quero que não passe um dia sequer sem que eu escreva algo. De repente, pode até ser que use meus rudimentos em outras línguas para escrever – ou tentar escrever – algo. Veremos. Temos alguns, quiçá muitos, dias pela frente para ver o que vai acontecer. Sem pressa. E hoje escrevo algo sobre isso. Ou sobre o contrário disso. O tema surgiu sem querer, devido a uma conversa no trabalho. Quando é que uma coisa está realmente pronta para ser consumida, por exemplo? Diz um ditado que o apressado come cru. Eu sempre olhei para isso como algo ruim. Hoje, pensando sobre a pressa, me perguntei se é. Exemplifica

A certeza de não ter certeza Supostamente uma foto antiga de Natal superposta com os números 31, 50 e 19 em 3D e semitransparentes 31 para 50 Ao olharmos para esses números e fazermos contas com eles, podemos ter 19. Isso, entretanto, acontecerá apenas se usarmos os números sem unidades e subtrairmos os dois. Ao colocarmos unidades, não só o 19 pode não fazer sentido, quanto pode desaparecer completamente da história. Caso 1) Suponhamos que ambos os números se refiram a uma coleção de discos. A pessoa tem 31 discos de um cantor e o artista tem 50 discos. Assim, faltariam 19 discos para completar a coleção. Caso 2) 31 bananas e 50 pessoas. Cada pessoa poderá comer um pouco mais de meia banana e o número 19 nem entra na conta, pois dividindo 31 por 50 teremos 0.62 de banana para cada pessoa. Caso 3) 31 dias e 50 anos. Pode ser, por exemplo, que esteja faltando 31 dias para alguém completar 50 anos, ou seja, o número 19 também desaparece completamente da conta... E quico, co