Raro mas real: pessoas que sentem gosto, sentem e ouvem cores.
Rare but Real: People Who Feel, Taste and Hear Color (em inglês)
As cores que você está vendo nas letras e números ao redor de Ingrid Carey são as que ela vê quando olha para eles
Carol Steen: Orange Calipers (Compasso laranja), de 1992
Vivendo, sentindo e aprendendo.
As cores que você está vendo nas letras e números ao redor de Ingrid Carey são as que ela vê quando olha para eles
Nunca tinha ouvido falar disso, mas uma reportagem na revista eletrônica Live Science e uma reportagem num jornal de Boston abriram meu apetite sobre o assunto. A reportagem da Live science começa assim: "Quando Ingrid Carey diz que ela sente cores, ela não quer dizer que vê vermelho, ou se sente azul de fome ou que está roxa de inveja. Ela realmente sente as cores. Ela também pode sentir o gosto delas, ouvi-las e cheirá-las."
O nome dessa rara "propriedade" neurológica chama-se synesthesia (sinestesia), que faz com que o cérebro misture dois sentidos. Assim, números, letras, dias da semana sensações e emoções, todas têm uma cor associada para Carey, 20 anos, que é do estado de Maine nos Estados Unidos.
Não, não adianta ficar confuso. É isso mesmo que você está lendo. E por falar em confuso, confusão para Carey tem cor laranja.
De algum tempo para cá, essa condição passou a ser melhor estudada e deixou de ser considerada como uma loucura de quem dizia senti-la. Hoje a ciência já se preocupa em estudar os casos e, apesar de ainda não se saber exatamente como acontece, sabe-se que as ligações neurológicas por algum motivo foram alteradas e há essa "confusão" ou ligação extra entre os neurônios.
Mas o mais interessante da história toda é que alguns outros pesquisadores já começaram a levantar hipóteses sobre como os bebês percebem o mundo. E uma das que estão pesquisando é que, provavelmente, os bebês não têm os cinco sentidos separados como nós. Eles talvez tenham um só sentido que seja uma mescla de todos. Assim, quando um bebê "ouve" a voz da mãe, ele pode estar sentindo gostos, vendo coisas e sentindo cheiros apenas com o estímulo sonoro. É uma possibilidade, dizem estudiosos.
Bom, o que os pesquisadores querem com isso é que o estudo dessa propriedade possa fazer avançar ainda mais as pesquisas sobre o cérebro humano, que ainda está longe de ser completamente conhecido. Segundo as palavras de Richard Cytowic, neurocientista e autor do livro "The Man Who Tasted Shapes" [O Homem que Sentia Gosto em Formas Geométricas], de 1998, (não fui capaz de identificar se já existe tradução para o português) "Hoje, todos reconhecem que sinestesia não é apenas uma curiosidade, mas que é importante para [compreender] princípios fundamentais de como o cérebro é organizado".
Encontrei um outro artigo na internet sobre o assunto, esse em português. Quem gostou do assunto, vai achá-lo bastante interessante, pois fala de artistas que produziram obras de arte baseados em suas experiências sinestésicas. Abaixo coloco uma das obras de arte que representa literalmente, para quem pintou, dor. Clique aqui ou na figura abaixo para ler o artigo.
O nome dessa rara "propriedade" neurológica chama-se synesthesia (sinestesia), que faz com que o cérebro misture dois sentidos. Assim, números, letras, dias da semana sensações e emoções, todas têm uma cor associada para Carey, 20 anos, que é do estado de Maine nos Estados Unidos.
Não, não adianta ficar confuso. É isso mesmo que você está lendo. E por falar em confuso, confusão para Carey tem cor laranja.
De algum tempo para cá, essa condição passou a ser melhor estudada e deixou de ser considerada como uma loucura de quem dizia senti-la. Hoje a ciência já se preocupa em estudar os casos e, apesar de ainda não se saber exatamente como acontece, sabe-se que as ligações neurológicas por algum motivo foram alteradas e há essa "confusão" ou ligação extra entre os neurônios.
Mas o mais interessante da história toda é que alguns outros pesquisadores já começaram a levantar hipóteses sobre como os bebês percebem o mundo. E uma das que estão pesquisando é que, provavelmente, os bebês não têm os cinco sentidos separados como nós. Eles talvez tenham um só sentido que seja uma mescla de todos. Assim, quando um bebê "ouve" a voz da mãe, ele pode estar sentindo gostos, vendo coisas e sentindo cheiros apenas com o estímulo sonoro. É uma possibilidade, dizem estudiosos.
Bom, o que os pesquisadores querem com isso é que o estudo dessa propriedade possa fazer avançar ainda mais as pesquisas sobre o cérebro humano, que ainda está longe de ser completamente conhecido. Segundo as palavras de Richard Cytowic, neurocientista e autor do livro "The Man Who Tasted Shapes" [O Homem que Sentia Gosto em Formas Geométricas], de 1998, (não fui capaz de identificar se já existe tradução para o português) "Hoje, todos reconhecem que sinestesia não é apenas uma curiosidade, mas que é importante para [compreender] princípios fundamentais de como o cérebro é organizado".
Encontrei um outro artigo na internet sobre o assunto, esse em português. Quem gostou do assunto, vai achá-lo bastante interessante, pois fala de artistas que produziram obras de arte baseados em suas experiências sinestésicas. Abaixo coloco uma das obras de arte que representa literalmente, para quem pintou, dor. Clique aqui ou na figura abaixo para ler o artigo.
Carol Steen: Orange Calipers (Compasso laranja), de 1992
Comentários
Beijos te amo
mainha
I liked so much read your blog, it's very interesting. I has invited an friend to visit your blog too. About this text (synesthesia) , when somebody say:- "Mackenzie". I see the color red. To be precise I see red cheeks. Are you smiling without stopping. (popeye, please don't eat spinach; me will say the brutus that olivia is pregnant)
A great hug; Henrique. (do Brasil)
P.S. i has comment in english because i'm using you to practice.(kkkkkkk) why you don't use skype?