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Há dias e há dias

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Uma das coisas mais legais de passear sem ter muito compromisso com o local exato para onde estamos indo é a possibilidade de ser surpreendido. Saímos de casa para almoçar - era um lindo dia de Domingo, primeiro final de semana do Outono de 2017 - e ficamos na dúvida de o que comer. - "Já sei", disse eu, "vamos no restaurante mexicano?" Mas mexicano mesmo. Vamonos. Hacienda Corona, em Lynn, cidade costeira de Massachusetts. Adoramos comer nele, mas infelizmente vamos bem menos que gostaríamos.  Como sempre, não nos arrependemos de ter ido lá novamente. O garçom, um simpático hispânico que nos atendeu pela primeira vez, percebe que somos brasileiros e rapidamente já nos diz que é vizinho de brasileiros onde mora e faz de tudo para ser simpático. Nem precisava. Já estava sendo, mesmo antes de descobrir que éramos "brasileños". Muito cortês, explicou-nos tudo e de tudo fez para satisfazer nossos pedidos, que foram simples. Quatro pratos dife

Como andam nossos pés?

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Todos nós - bem, quase todos - têm pés e deles dependem para se sustentar. São como nossas raízes. Apenas móveis. Outro dia desses estava lendo um reportagem sobre a importância das meias e o quanto elas ajudaram a melhorar a saúde das pessoas, permitindo que os pés possam permanecer mais secos e absorver menos sujeira e imundície do chão. Hoje me deparo com essas duas pinturas acima: quadros que mostram apenas os pés. Essas pinturas, entretanto, me intrigaram pois me pareceram - de certa forma - familiares. E então descobri que fazem parte de uma campanha publicitária que ganhou o prêmio máximo em Cannes .  A campanha foi pensada para a companhia Kiwi Shoe Care  e realizada pela agência Ogilvy .  Entretanto não foi da campanha que as achei familiares, mas sim do estilo de pintura. Só que não sendo especialista em pinturas, não souber dizer o que era ou quem as tinha pintado. Até, claro, ver os corpos que acompanhavam esses pés. Aqui estão eles.  Reconh

De Volta

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Faz muito tempo que não posto aqui no Pensações, mas hoje é um dia especial. Hoje soube que minha Mainha poderá vir, finalmente, nos visitar! Alegria e emoção. Já estava planejando em fazer esse timelapse, e foi enquanto estava terminando, escolhendo música e a velocidade final do vídeo, que soube da aprovação do visto dela! E então veio o choro de emoção e alegria! Essa é minha homenagem àquela que me trouxe de volta, à vida! Mainha, Te Amo!

Parto

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Quem verdadeiramente sabe se está indo ou vindo? Vendo ouvindo? Onde verdadeiramente deixamos ou levamos nossas emoções? E nossas vidas? Parte delas? Parto, por exemplo, é uma palavra que indica tanto chegada quanto saída. E eu, quando nela falo, qual sentido que a ela dou? Pedaços que ficam pra trás ou que ficam conosco são apenas partes do que continuamos a ser. Pois, com ou sem eles, continuamos a nos construir. Pois, mesmo quando nos achamos completos, parte de nós sabe que sempre falta um pedaço. Aquele pedaço de quem sentimos saudades. Aquele de quem já sentimos saudades. Aquele de quem já sentimos saudades, mas não mais. Mas mais importante, aquele de que nem sequer sabemos o porquê, mas de quem já sentimos saudades... mesmo que ainda nem o conheçamos. Esculturas de Bruno Catalano Parto

Atravessando a porta

Get Out by Esma-Movie Preciso pedir perdão aos que não entendem nem o francês nem o inglês, mas tive necessidade de postar esse vídeo. Mas, mesmo que você não entenda uma palavra sequer, vale a pena assistir pois a reflexão sobre o tema em que ele toca nos toca a todos. Será que nós, algum dia, já tivemos medo de atravessar a porta como Gary, o personagem do filme? Um abraço sem temor em todos.

Antiga língua tribal entra em extinção pois sua última falante morre

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Boa Sr, última falante da língua BO. Foto retirada do site Guardian.uk Antiga língua tribal entra em extinção pois sua última falante morre - World - Guardian.uk É triste quando a gente encontra situações assim no mundo. De acordo com o site do jornal Guardian da Inglaterra, a última falante nativa e fluente no idioma Bo das Ilhas Andamão  morreu no final de Janeiro e com ela, o idioma se tornou extinto. Me peguei pensando sobre a vida quando li essa reportagem. Ainda hoje eu não consigo me definir sem incluir a língua que eu falo na minha definição pessoal. As expressões que utilizo, o modo de falar, o sotaque... Tudo isso faz parte de quem sou. Ou talvez melhor, de quem estou... Entretanto, ao mesmo tempo que pensava nisso, pensei que quando a última pessoa que fala uma língua, qualquer que seja ela, se vai, aquele sotaque, aquelas expressões, o modo de falar, vai com ela. Assim, por que será que é tão importante a língua que parte? É interessante pensar em o quanto somos

Garfo de Plástico

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"É impressionante nossa sociedade ter atingido o ponto onde o esforço necessário para extrair petróleo do solo, enviá-lo para a refinaria, transformá-lo em plástico, moldá-lo apropriadamente, enviá-lo para uma loja, comprá-lo e trazê-lo para nossa casa..." "... é considerado ser um esforço menor do que o esforço de lavar o garfo quando nós terminamos de usá-lo." Não sei de quem é esse pensamento, mas é algo sobre o que realmente deveríamos refletir seriamente!