Sobre Superação

Estava lendo hoje sobre um disco de Ben Jor que completa 50 anos neste ano de 2024 e me encantei com o quanto não sabia sobre o disco. Descobri também que pouco sabia sobre o cantor e sobre várias das músicas dele que eu ouço e sobre as quais nunca tinha parado para pensar e refletir.

Parte da capa do disco A Tábua de Esmeralda de Jorge Ben, 1974

Agora à noite, estava pensando sobre o que escrever neste quarto dia antes do fim da jornada e não sabia sobre o que falar.

Já tenho ideia do que falarei nos próximos três dias, mas sobre o de hoje, era uma incógnita.

Aos poucos, quando vou encontrando temas que me interessam, vou rascunhando notas aqui nos rascunhos do Pensações. Depois eu volto a elas e escreve algo sobre as mesmas.

Foi o que fiz ainda há pouco. Rolei a tela dos rascunhos e fui clicando em alguns dos temas anotados. Parei neste, Sobre Superação.

Superei a primeira palavra.

Dentro do rascunho tinha apenas um link para uma postagem no Instagram. 

Curioso, pois já não lembrava sobre o que era, cliquei para assistir.

Gonzaguinha, respondendo uma questão sobre o amor, aparece na tela.

Captura de tela da entrevista de Gonzaguinha no Bar Academia em 1984.

Ouço e lembro o porquê de ter salvo o vídeo, mas, mesmo assim, achei que o tema seria muito complexo para escrever em apenas alguns minutos antes de ir deitar.

Sim, já é tarde. 22h26, neste exato instante.

Mas algo me intrigou. Fiquei curioso pois não lembrei onde a entrevista dele poderia ter acontecido. Claro que tem que ter sido há muito tempo, já que ele nos deixou há muito, infelizmente, em 1991, dia 29 de Abril, 5 dias adiante, há 33 anos.

Descobri que o programa onde aconteceu a entrevista se chamava Bar Academia e passou na Manchete. Durou exatamente 40 episódios, previamente programados. E agora, em 2024, a entrevista de Gonzaguinha faz exatamente 40 anos.

Decidi escrever sobre ele, sobre isso e sobre Benjor pois os números me perseguem e - apesar de saber que a gente vê o que quer nesses casos, o fato de um dos álbuns fazer 50 anos e a entrevista fazer 40 anos... é número "redondo" demais junto para eu deixar passar... :)

O que eu deixei passar foi utilizar novamente a palavra que achei que tinha superado. Foram três vezes no parágrafo anterior...

É difícil superar essa minha fixação com números.

Tenho mais a dizer, mas o sono chega e não consigo mais raciocinar direito. Os olhos teimam em querer fechar... Volto amanhã, edito e completo o texto. 23h40

P.s.: inclusive os PSs.

O PS acima, agora, deixou de ser PS., Como no do dia 23, é MS. :)

O que é que eu queria mesmo dizer ontem? Tenho certeza de que não tenho mais certeza. E essa frase, de uma maneira ou de outra, já passou por aqui, há mais ou menos um mês.

Mas já digressiono...

Ao deixar para continuar o texto hoje, sabia que correria esse risco de não lembrar exatamente o que iria dizer. Além disso, tem também o problema das influências que o dia de hoje tem no ontem, tanto nas lembranças, quanto nas percepções e nas novas coisas que foram adicionadas ao que eu iria ter dito ontem sem o conhecimento das coisas que aprendi hoje.

Algo, entretanto, que preciso dizer é que sou grato. Em várias das postagens que fiz nestes últimos 29 dias falei sobre - e aqui está a palavra novamente - o quanto sou grato pelas pessoas que cruzaram e mesmo que ainda cruzarão a(s) minha(s) vida(s).

Minha dose de gratidão hoje/ontem é com relação a tudo o que não agradeci nas postagens anteriores.

Quedas, músicas, lágrimas, reencontros, brigas, formigas, separações, piscinas, gritos, jantares, cardiopatias, matemáticas, desesperos, línguas, artistas, artes, viagens, praias, montanhas, trabalhos, empregos, átomos, livros, fotografias, heróis e heroínas, ficção e realidade, matéria e espiritualidade...

A lista poderia continuar e continua, mas já chega de adicionar coisas, pois, por mais que eu adicione, sempre vai faltar, assim, a diversidade do que coloquei, é uma boa amostra.

Multiversidade superacional © Mackenzie Melo (IA)

E a superação?

Pois é, essa vou ficar realmente devendo, já que, como expliquei antes, é muito complexo para o tempo que posso dedicar neste momento a escrever sobre ela. Além disso, não pensei muito a seu respeito e não tenho muito a dizer. Ainda.

Desse modo, espero que, pelo menos por enquanto, possam superar a minha falta de educação ao mencionar algo e  apenas deixar um gostinho no ar.

É isso. Uma postagem meio sem sentido, talvez. Se algo ficar desse post em você que lê, espero que seja o sentimento de gratidão por você estar aqui e por ter conseguido estar comigo.

Ah, e também que possa ir ouvir alguma música de Ben Jor ou assistir à entrevista de Gozaguinha (ouvir alguma música dele também vale).

Mackenzie Melo 

24 e 25 de Abril 2024

P.s.1: de todos os textos dessa leva, esse foi o mais - pelo menos até hoje - que saiu como um fluxo de palavras quase sem nenhuma intenção direcionada. O pensamento vinha e os dedos escreviam, daí a quase total e completa falta de coerência e concisão. Ou seja, se vocês já não devem usar o meu modo de escrever como modelo de nada e mesmo assim quiserem usar algo por sua própria conta e risco, fujam desse texto como a água foge de lugares altos.

P.s.2: escrevi muito aqui e já me pergunto sobre o que irei escrever no texto só de hoje. :)

P.s.3: já tenho ideia. Falei só pra perturbar mesmo. Mentira. Ou não.

P.s.4: agora são 20h39min de 25 de Abril.

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• Reportagem da BBC Brasil sobre Jorge Ben Jor -  https://www.bbc.com/portuguese/articles/c51nlj9nkwwo
• Postagem no Instagram com o trecho da entrevista de Gonzaguinhas que originou este texto - http://www.instagram.com/reel/C544cBFOwTB/?utm_source=ig_web_button_share_sheet&igsh=ZDNlZDc0MzIxNw==
• Vídeo do programa Bar Academia completo - https://youtu.be/zvbZcvNWfT4?si=s8dtnYDph-Zc-hqy