Ode

Várias maneiras


Comecei a escrever sobre essa sinfonia de inúmeras maneiras. Quer dizer, deixa eu começar novamente.

Pensei em várias maneiras de começar essa reflexão. Escrevi o começo apenas uma vez, mas em minha mente, diversas ideias apareceram. Algumas delas foram:

  1. Falar quem me apresentou (não lembro)
  2. Quando ouvi pela primeira vez (não lembro)
  3. Vestibular (essa vou citar daqui a pouco)
  4. Quantas vezes já ouvi (não tenho como saber)
Então percebi que seria melhor começar diferentemente. E aqui estou eu, começando de maneira variada do que pensei inicialmente.

Quem diria que, um dia, 

[...]

Esse foi o texto original, na verdade um rascunho, iniciado em 2017 e nunca mais visto. 
Agora recomeço e termino.

[...]

Estamos todos conectados, todos, sem nenhuma exceção, DNA da Terra, poeira do Cosmos, átomos do Universo, um glorioso alvorecer nos espera.

Apesar de todos os monstros  - como os buracos negros - e astros e estrelas ao nosso redor, navegando no espaço a gente conseguiu sobreviver e se desenvolver mais, muito mais que qualquer espécie que conhecemos até hoje.

Nosso cérebro, com suas cavidades e circunvoluções, nos proporcionou e proporciona uma capacidade e possibilidade de, mesmo aqui, nesta minúscula pedra, a terceira ao redor de uma pequena estrela localizada em um dos braços de nossa láctea galáxia observar a vastidão do mundo lá fora, mas também de mergulhar em nosso infinito mundo íntimo. 

Talvez, entretanto, a maior de todas as tarefas que nos cabe e da qual ainda escapamos é a de entender, não, é a de sentir, verdadeiramente o que é o Amor. 

É através do cérebro que percebemos e sentimos o mundo que nos penetra o espírito, nos penetra a nós, a nossa consciência. E toda a informação que chega até nós em forma de energia... Espera, é melhor usar as palavras (minha adaptação livre) de Jill Bolte Taylor, na música que mais me emociona da coleção:

"Informação, em forma de energia,
Adentra simultaneamente
Através de todos os nossos sistemas sensoriais

E então explode nesta enorme colagem
De como realmente é o momento presente
De como é a sensação de nele estar
De como ele soa em nós

E então explode nesta enorme colagem
E neste momento somos perfeitos
Somos inteiros, completos e lindos"

Somos inteiros, somos completos, somos lindos.

Abaixo está o vídeo da música Ode to the Brain!, minha preferida. Depois do vídeo tem o site do projeto e o canal do Youtube. Recomendo uma visita e, pelo menos, uma ouvida na coleção de músicas. 

Marcou a minha estrada. Espero que traga algo de bom pra você também.




Mackenzie Melo
Começado em 27 julho 2017
Terminado em 07 abril 2024
Postado em 07 abril 2024

P.s.1: como no post de ontem, esse texto eu comecei a escrever há bastante tempo, há bem mais tempo que o de ontem. Esse foi começado em 27 de julho de 2017. Também não lembrava dele. Também irei terminá-lo para postar na minha EstradaPara50. Você, também, acabou de descobrir isso agora, apesar de que eu estou escrevendo isso antes mesmo de mexer no texto original que tem apenas algumas poucas linhas e nem sei como vai ficar, talvez menor que originalmente teria ficado.

P.s.2: talvez o texto não faça muito sentido. Talvez não seja mesmo para fazer, mas se fizer, ainda melhor. Eu o escrevi ouvindo as músicas da coleção.

P.s.3: aos mais curiosos e que prestaram atenção, lá no começo do texto original, falei que falaria de vestibular. Nem eu lembrava ao que me referia, mas, ao escrever esse novo texto, lembrei que já tinha escrito algo sobre esse mesmo álbum, em um podcast que fiz para o iradex.net. Caso esteja interessado em ler o texto que escrevi na época, ou até mesmo em ouvir o texto no podcast Primeiros Segundos, basta clicar aqui.

P.s.4: se se sentir conectado a mim de algum modo e se ouvir a playlist, conecte-se comigo um pouco mais e me diga: qual é a sua preferida?

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